O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) estima que os sojicultores do estado gastem em torno de R$150 milhões por ano com pagamento de royalties à Monsanto sobre a utilização da tecnologia da soja Roundup Ready (RR), tolerante ao herbicida glifosato e presente em cerca de 85% das lavouras do país.
O instituto não tem o valor sobre o uso das sementes de algodão Bollgard 1 (BT), pertencente à multinacional. Nesta terça-feira (9/10) o Tribunal de Justiça de Mato Grosso concedeu liminar favorável à Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e a 24 sindicatos rurais, como apoio da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja), para que a Monsanto suspendesse mediatamente a cobrança do royalty da soja.
A entidade alega que a cobrança é indevida, já que o direito de propriedade intelectual sobre a tecnologia expirou a dois anos, tornando-se de domínio público. A Monsanto contesta isso e alega que a cobrança pode ser feita até 2014, conforme a legislação em vigor no país.
Fonte: Valor Econômico. Por Janice Kiss. 10 de outubro de 2012.
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